23 de outubro de 2010

Trate seriamente com o PECADO

Mensagem do nosso
Pr Roberto da Silva Santos,
em 10/10/2010


(...) O maior problema do homem não é a fome e o descaso das autoridades para com as condições miseráveis na qual vivem boa parte da população de nosso planeta. Tampouco é o maior problema do homem a violência nem mesmo as guerras que ceifam vidas inocentes e culpadas. Na verdade, o maior problema do homem não são as doenças que matam milhares de pessoas como AIDS, câncer, etc. O maior problema do homem é uma enfermidade que poucos gostam de admitir e comentar. Enfermidade presente em todos os corações. Enfermidade que mata e que, mesmo após matar o corpo, reserva para a alma uma eternidade de sofrimentos. Esta doença chama-se “pecado”.
            Embora seja um mal invisível, não podendo ser diagnosticada por processos sofisticados como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, ele está presente no coração do homem e é a real causadora de todos os males que afligem a sua vida. Diante dessa terrível doença precisamos tomar uma atitude séria e clara. Diante dela precisamos fazer um voto claro e definitivo diante de Deus. O seu primeiro voto há de ser: Tratar seriamente com o pecado.

A SOCIEDADE TEM DISFARÇADO O PECADO.
            “O pecado tem sido disfarçado nestes dias, aparecendo com novos nomes e caras(...) os homens já não ficam mais  sob convicção de pecados; eles têm complexo de culpa”(Tozer). Sim, este é o quadro verdadeiro. Nossa sociedade tem se desviado e procurado usar palavras mais agradáveis para definir “pecado” – “erro”, “falha”, “falta de juízo”, etc. Assim sendo, podem usar as palavras que melhor desejam com a finalidade de melhorar sua própria condição diante de sua consciência. Mas, o fato marcante e evidente é que não importa que o rótulo seja modificado, o “pecado” não deixa de ser “pecado” – atos que desagradam a Deus; atitudes que deixamos de realizar quando Deus as esperava; palavras que falamos; juízos que emitimos, dentre muitos outros se constituem pecado e este pecado nos leva à morte espiritual.
Billy Graham comenta de um homem que resolveu trocar o rótulo de um vidro de veneno pelo rótulo de um suco de maracujá. Achou que isso era o bastante! Assim fazem muitos também. Acreditam que, se o nome for mudado, tal ato deixa de ser pecado. Tal não é possível. (...) É preciso admitir o pecado cometido, confessá-lo a Deus, abandonar o que desagrada ao Senhor e seguir numa nova vida. Não há necessidade de inventar saídas mirabolantes!
            Precisamos tratar o pecado com firmeza, pois ele é real, é fatal, nos leva a uma eternidade longe do Senhor. A Bíblia diz; “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18. 4,20). Se deixarmos o pecado escondido em nossa vida e não tratarmos desse problema com Jesus e o seu perdão, teremos dificuldades de avançar em nosso crescimento espiritual. Enquanto o pecado estiver oculto no coração será impossível uma vida de poder espiritual.




PRECISAMOS ENFRENTAR O PECADO COMO ELE É.
            O pecado não pode ser chamado por apelidos, mas enfrentado como ele é. Segundo o Pr. Luiz Sayão, para evitar a palavra “sorteio”, alguém usou “distribuição aleatória não programada”! Se é o pecado da “inveja” não o trate por outro nome melhor. Não diga que tem um “ligeiro incômodo pelo que os outro têm”. Se você tem a tendência a ficar com pena de si mesmo e achar-se o mais incompreendido e o mais injustiçado de todos e, por isso está sempre a resmungar e sofrendo de inconformação, não chame isso de “sensibilidade”, não se torne um “emo”. Aceite que este é o pecado da auto piedade, resolva isso com o Senhor. Se você tem guardado no peito um profundo ressentimento, ou mágoa, ou ira, não use outros nomes, não busque motivos nos outros, não procure se justificar, não tente acreditar que o seu problema é “levar as coisas muito à sério”. Resolva isso com Deus! Se o seu problema é a fofoca, não tente dizer que  você “apenas comenta fatos ocorridos no cotidiano”. Aceite que você é um pecador, aceite que precisa de ajuda, aceite a receita de Deus para vencer este problema. Se o problema é mau humor, não tente arranjar um nome para isso. Não tente dizer que você apenas “vê a vida como ela é”. Reconheça que “mau humor” desfaz nossa espiritualidade e alegria, desagradando o coração do Senhor. “Em lugar de tentar disfarçar o pecado ou procurar uma tradução grega opcional em algum lugar sob o qual ocultá-lo, chame-o por seu nome correto e livre-se dele pela graça de Deus” (Tozer).
            Nós não precisamos temer enfrentar o pecado. Se lembrarmos o que Jesus nos ensina e colocarmos este ensino em prática, as coisas serão bem melhores. A Bíblia diz: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9). O que precisamos fazer é buscar o Senhor e nele desfrutar o perdão, fruto de um coração arrependido.

PECAR OU NÃO PECAR, EIS A QUESTÃO.
            A Bíblia com clareza nos revela o perigo que o pecado representa para nós: afasta-nos da comunhão com Deus (Is 59. 2). Além disso, ele nos leva à morte (Rm 6.23). Ele produz morte espiritual, que deve ser entendida como morte eterna e separação eterna da presença de Deus (Ap 21.8). A Bíblia nos revela a vontade de Deus: não devemos pecar. Aliás, quando estamos no Senhor verdadeiramente, não estamos buscando argumentos para pecar, como fazem muitos, mas estamos firmados na luta contra o pecado, pois sabemos que ele desagrada o coração de Deus. Mesmo assim, se pecarmos – não por vontade, mas por fraqueza ou circunstância – a Bíblia lembra do nosso advogado Jesus Cristo (1 Jo 2.1 ). Aliás, devemos recorrer a Jesus enquanto ele ainda é o nosso advogado, pois em breve ele será o Justo Juiz que apenas nos julgará, sem haver chance para defesa qualquer (Mt 25.31-46).
            O nosso coração deve empenhar seus esforços no sentido de firmar um voto diante do Senhor: O voto de não pecar; o voto de, entendendo a gravidade e a seriedade do pecado, evitá-lo, combatê-lo, afastá-lo da vida, do pensamento e das mãos. Quando assim fazemos, Deus abençoa a vida de modo extraordinário.

CONCLUSÃO.
            Um chimpanzé viu seu dono moldar um boneco de cera e encrencou com ele. Quando o dono saiu, resolveu esmurrar o boneco que ainda não estava totalmente seco. Com o primeiro soco, a mão ficou grudada. Usou a outra para se livrar e viu-se preso. Usou uma das patas e esta ficou presa. Usou a outra e ficou completamente preso. Assim é o pecado!
Que tal, amado irmão e irmã, votar hoje, diante de Deus, tratar o pecado com verdade e seriedade em sua vida? Que tal admitir a existência de pecados que tem afastado você da presença de Deus e confessá-los ao Senhor? O que Deus espera é que você  faça diante dele um voto de não pecar. De buscar forças na oração, no estudo da Palavra, na consagração de sua vida e na busca da santificação. Ele o ajudará, mas você precisa votar, precisa dar o primeiro passo para que o Senhor coopere com seus esforços espirituais.

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