Mensagem do nosso
Pr Roberto da Silva Santos,
em 10/10/2010
(...) O maior problema do homem não é a fome e o descaso das autoridades para com as condições miseráveis na qual vivem boa parte da população de nosso planeta. Tampouco é o maior problema do homem a violência nem mesmo as guerras que ceifam vidas inocentes e culpadas. Na verdade, o maior problema do homem não são as doenças que matam milhares de pessoas como AIDS, câncer, etc. O maior problema do homem é uma enfermidade que poucos gostam de admitir e comentar. Enfermidade presente em todos os corações. Enfermidade que mata e que, mesmo após matar o corpo, reserva para a alma uma eternidade de sofrimentos. Esta doença chama-se “pecado”.
Embora seja um mal invisível, não podendo ser diagnosticada por processos sofisticados como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, ele está presente no coração do homem e é a real causadora de todos os males que afligem a sua vida. Diante dessa terrível doença precisamos tomar uma atitude séria e clara. Diante dela precisamos fazer um voto claro e definitivo diante de Deus. O seu primeiro voto há de ser: Tratar seriamente com o pecado.
A SOCIEDADE TEM DISFARÇADO O PECADO.
“O pecado tem sido disfarçado nestes dias, aparecendo com novos nomes e caras(...) os homens já não ficam mais sob convicção de pecados; eles têm complexo de culpa”(Tozer). Sim, este é o quadro verdadeiro. Nossa sociedade tem se desviado e procurado usar palavras mais agradáveis para definir “pecado” – “erro”, “falha”, “falta de juízo”, etc. Assim sendo, podem usar as palavras que melhor desejam com a finalidade de melhorar sua própria condição diante de sua consciência. Mas, o fato marcante e evidente é que não importa que o rótulo seja modificado, o “pecado” não deixa de ser “pecado” – atos que desagradam a Deus; atitudes que deixamos de realizar quando Deus as esperava; palavras que falamos; juízos que emitimos, dentre muitos outros se constituem pecado e este pecado nos leva à morte espiritual.
Billy Graham comenta de um homem que resolveu trocar o rótulo de um vidro de veneno pelo rótulo de um suco de maracujá. Achou que isso era o bastante! Assim fazem muitos também. Acreditam que, se o nome for mudado, tal ato deixa de ser pecado. Tal não é possível. (...) É preciso admitir o pecado cometido, confessá-lo a Deus, abandonar o que desagrada ao Senhor e seguir numa nova vida. Não há necessidade de inventar saídas mirabolantes!
Precisamos tratar o pecado com firmeza, pois ele é real, é fatal, nos leva a uma eternidade longe do Senhor. A Bíblia diz; “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18. 4,20). Se deixarmos o pecado escondido em nossa vida e não tratarmos desse problema com Jesus e o seu perdão, teremos dificuldades de avançar em nosso crescimento espiritual. Enquanto o pecado estiver oculto no coração será impossível uma vida de poder espiritual.